Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A declaração foi dada pelo o ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, após confirmar, nesta quarta-feira (06/04), que a Alemanha manterá o período de isolamento de sete dias para os casos positivos.

Em uma mensagem publicada no Twitter, Lauterbach defendeu que o isolamento dos doentes seja obrigatório. Ele admitiu ter cometido um erro ao sugerir o fim da medida para pacientes positivos. Assim como outros países europeus, o governo alemão flexibilizou as medidas que limitam a propagação do SARS-Cov-2: o uso da máscara continua sendo necessário nos estabelecimentos de saúde, nos trens e nos aviões, mas é facultativo em outros lugares fechados, como lojas e restaurantes.

As regras atualmente em vigor na Alemanha determinam um período de isolamento de pelo menos sete dias para os doentes. Com o aumento das contaminações nas últimas semanas, a quarentena obrigatória gerou problemas de atendimentos nos hospitais e no setor público – muitos profissionais da saúde e servidores tiraram licença médica e foram afastados.

Diante do contexto, na semana passada, o ministro da Saúde alemão abriu a possibilidade de tornar o isolamento “voluntário”, por cinco dias e recomendou a realização de um teste, que não seria obrigatório, após este período. A Alemanha registrou, na última quarta-feira (05/04), cerca de 214.985 novas contaminações. O balanço é cerca de 20% menor do que a semana anterior, mas o patamar se mantém elevado. Desde o início da epidemia, mais de 22 milhões de casos foram contabilizados. 

Desde o início da epidemia, mais de 22 milhões de casos foram contabilizados no país; uso da máscara continua sendo necessário em certos estabelecimentos

Flickr/ Matthias Berg

Desde o início da epidemia, mais de 22 milhões de casos foram contabilizados na Alemanha

China registra recorde de casos

A China registrou, nesta quarta-feira, mais de 20.000 novos casos de Covid-19, o maior balanço diário desde o início da pandemia. Cerca de 80% das infecções foram contabilizadas em Pequim. A metrópole de 25 milhões de habitantes adotou o lockdown por fases na semana passada, o que provocou cenas de pânico nos supermercados e testes generalizados em algumas zonas residenciais.

As instalações criadas para acolher e isolar os pacientes contaminados continuam a receber novos casos e as autoridades mantêm os rígidos protocolos de saúde, que incluem a separação dos pais negativos de bebês que testam positivo para covid. Contrariamente a 2020, maioria dos casos registrados atualmente é de pacientes assintomáticos e, por enquanto, nenhuma morte foi registrada.

A China aplica a estratégia de ‘covid zero’, que inclui lockdown em regiões onde há foco de propagação, testes em larga escala e severas restrições às viagens internacionais. Mas desde março, os casos não param de aumentar, desde a chegada da variante ômicron.