Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O Exército da Argentina começou a fabricar máscaras e álcool gel para suprir a população e os hospitais do país. O início da produção foi anunciado pelas Forças Armadas nesta quinta (19/03).

Além das máscaras, a Alfaiataria Militar também está produzindo lençóis e roupas hospitalares, que serão entregues a hospitais da rede pública e privada, para serem usados por pacientes, médicos e enfermeiras.


Siga EM TEMPO REAL e com gráficos didáticos o avanço do novo coronavírus no mundo


O coronel Pablo López Bueno, diretor da Alfaiataria Militar argentina, gravou um vídeo onde mostra como isso está sendo feito. “Nós somos o Exército e estamos à disposição de todos os cidadãos da República Argentina”.

Já a produção do álcool gel ficou a cargo do Laboratório Farmacêutico Conjunto das Forças Armadas. “Aumentamos a capacidade para levar [a produção] de cerca de 600 litros por semana para cerca de 800, 1.000 litros por dia”, disse, à rádio La Red, o ministro da Defesa, Agustín Rossi.

Alfaiataria do Exército também está produzindo lençóis e roupas hospitalares, que serão entregues aos hospitais das redes pública e privada

Reprodução/ Exército da Argentina

Máscara fabricada pela Alfaiataria Militar da Argentina

Álcool gel

Na semana passada – antes de ordenar ao Exército que fabricasse o produto – o governo de Fernández decidiu congelar o preço do álcool em gel por 90 dias devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo resolução do Ministério do Desenvolvimento Produtivo, todos os comércios do país deverão praticar os preços do dia 15 de fevereiro de 2020. 

A resolução, publicada pela Secretaria de Comércio Interior, prevê o retorno “de maneira transitória do preço da venda do álcool em gel – em todos os seus formatos – cuja comercialização se encontre autorizada em território nacional, aos valores vigentes de 15 de fevereiro de 2020”.

Durante o período em que durar o congelamento, os comércios deverão informar semanalmente à Subsecretaria de Ações para Defesa dos Consumidores os preços vigentes dos produtos, como forma de fiscalização federal.

O governo justificou a ação pela situação incomum causada pela pandemia do coronavírus e para assegurar que haja álcool em gel para toda a população.

(*) Com reportagem de Victor Farinelli, da Revista Fórum