Organizações lançam manifesto contra fake news climáticas na COP30
Entidades científicas, ambientalistas e sociais dizem que manipulação das informações dificultam adoção de políticas para enfrentar problema
Cerca de 375 organizações científicas, ambientalistas e sociais lançaram nesta quarta-feira (12/11) um manifesto pedindo aos governos e entidades internacionais que promovam medidas mais robustas para “frear imediatamente” as correntes de desinformação sobre as questões climáticas.
A iniciativa foi lançada em Belém do Pará, em meio à 30ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).
A mensagem sobre o tema foi assinada por representantes de organizações como a Rede Internacional de Ação Climática, WWF, 350.org, ClientEarth e o Índice Global de Desinformação, entre outras.
No manifesto, os signatários do manifesto reclamam que a difusão de notícias falsas e conteúdos manipulados sobre as questões climáticas dificulta a adoção de políticas necessárias para enfrentar a crise climática.

Cerca de 375 organizações assinaram manifesto contra fake news climáticas
Rafa Neddermeyer / COP30 Brasil Amazônia
Indústria do petróleo
Em outro trecho, a carta acusa companhias do ramo dos combustíveis fósseis pelo financiamento de campanhas coordenadas de desinformação.
O texto também alega que essas campanhas orquestradas minam a confiança das pessoas aos alertas da comunidade científica sobre o tema, “criando uma percepção artificial e divisão social a partir da apatia e produzindo o descrédito da população às soluções baseadas nas fontes renováveis”, o que trava o processo de transição energética.
O manifesto inclui um apelo aos países participantes da COP30 em favor da adoção de medidas para proteger a integridade da informação sobre a crise climática, e que essas envolvam tanto políticas relacionadas às redes sociais quanto aos meios de comunicação tradicionais e ao setor publicitário.
Com informações de ANSA.























