Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Cerca de 375 organizações científicas, ambientalistas e sociais lançaram nesta quarta-feira (12/11) um manifesto pedindo aos governos e entidades internacionais que promovam medidas mais robustas para “frear imediatamente” as correntes de desinformação sobre as questões climáticas.

A iniciativa foi lançada em Belém do Pará, em meio à 30ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

A mensagem sobre o tema foi assinada por representantes de organizações como a Rede Internacional de Ação Climática, WWF, 350.org, ClientEarth e o Índice Global de Desinformação, entre outras.

No manifesto, os signatários do manifesto reclamam que a difusão de notícias falsas e conteúdos manipulados sobre as questões climáticas dificulta a adoção de políticas necessárias para enfrentar a crise climática.

Cerca de 375 organizações assinaram manifesto contra fake news climáticas
Rafa Neddermeyer / COP30 Brasil Amazônia

Indústria do petróleo

Em outro trecho, a carta acusa companhias do ramo dos combustíveis fósseis pelo financiamento de campanhas coordenadas de desinformação.

O texto também alega que essas campanhas orquestradas minam a confiança das pessoas aos alertas da comunidade científica sobre o tema, “criando uma percepção artificial e divisão social a partir da apatia e produzindo o descrédito da população às soluções baseadas nas fontes renováveis”, o que trava o processo de transição energética.

O manifesto inclui um apelo aos países participantes da COP30 em favor da adoção de medidas para proteger a integridade da informação sobre a crise climática, e que essas envolvam tanto políticas relacionadas às redes sociais quanto aos meios de comunicação tradicionais e ao setor publicitário.

Com informações de ANSA.