Sábado, 6 de dezembro de 2025
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As mesas de votação para participar do plebiscito para aprovar ou rejeitar o texto da nova Constituição chilena abriram na maioria das regiões a partir das 08h no horário local neste domingo (04/09).

O presidente do país, Gabriel Boric, foi com sua família votar em Punta Arenas, comuna localizada no sul do Chile.  “Hoje os chilenos estão participando desta consulta histórica. Estamos construindo um país em unidade, independentemente do resultado. Devemos avançar em questões como segurança, igualdade, e agora é um bom começo neste plebiscito”, disse o líder.

Poucas horas após o início da consulta popular sobre a nova Carta Magna, o presidente Gabriel Boric indicou que confia “na sabedoria do povo do Chile” e pediu aos cidadãos que participem e tenham “confiança nas instituições”.

As urnas estarão abertas até às 18h00 locais (19h00 no horário de Brasília) e o resultado será anunciado após a contagem dos votos, a princípio ainda neste domingo.

Segundo o Serviço Eleitoral do Chile (Servel), cerca de 15 milhões de pessoas estão autorizadas a votar no país, enquanto pouco mais de 90 mil o farão no exterior. Especialistas esperam a participação de mais de 11 milhões de pessoas no referendo constitucional, superando os 8,3 milhões que votaram em dezembro, quando o atual presidente Gabriel Boric venceu a eleição presidencial.

A participação na consulta sobre a aprovação ou não da nova Carta Magna é obrigatória sob pena de multa máxima de 180.000 pesos (cerca de 200 dólares). Esta é a primeira votação em que todas as pessoas maiores de 18 anos hábeis a votar, terão dever de fazer.

Urnas estarão abertas até às 18h do horário local para que 15 milhões de chilenos aprovem ou rejeitem nova Carta Magna no lugar de texto constitucional da ditadura de Pinochet

Twitter/Gabriel Boric

Urnas estarão abertas até às 18h00 locais e resultado será anunciado após contagem dos votos, ainda neste domingo

No momento da votação, cada eleitor terá uma cédula com a pergunta “Você aprova o texto da Nova Constituição proposta pela Convenção Constitucional?”.

Caso vença a opção de Aprovação, Boric deverá convocar o Plenário do Congresso para que, em ato público e solene, a nova Constituição seja promulgada e respeitada. Se vencer a opção que rejeita o texto da nova Constituição, a atual Carta Magna – escrita durante a ditadura de Augusto Pinochet – continuará em vigor no país.

A nova Carta Magna decorrente da Convenção Constitucional consagra um “Estado Social de Direitos”, em resposta às reivindicações expressas nas massivas manifestações sociais de outubro de 2019.

O projeto constitucional também estabelece um novo catálogo de direitos sociais em saúde, educação e previdência, com forte ênfase no meio ambiente e na proteção de novos direitos.

(*) Com Telesur