Após fecharem as ruas com barricadas e atearem fogo nelas, os grevistas impediram a passagem de veículos em alguns acessos a Santiago. No entanto, o transporte público operava com relativa normalidade, tanto ônibus quanto metrô. Os voos no aeroporto de Santiago também eram operados normalmente no início da manhã.
“O aeroporto está operando normalmente. As companhias aéreas que operam regularmente e os cancelamentos não excedem 3%, como acontece todos os dias por diferentes razões”, disse a concessionária do aeroporto em um comunicado.
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Na Rodovia do Sol – que liga Santiago ao porto de San Antonio e a outras cidades agrícolas na periferia da cidade -, grandes barricadas impediam a passagem de veículos em ambas as direções.
A mídia local também relatou outros focos de incêndios em pelo menos dez pontos na cidade.
A convocação para uma greve geral ocorre quatro semanas após o início dos primeiros protestos sociais, marcados por ataques a estações de metrô de Santiago, saques a lojas e a supermercados e enormes manifestações de rua.
“Convocamos a paralisar totalmente as tarefas produtivas e os empregos”, afirma um comunicado da chamada “Mesa Social”, que reúne mais de cem organizações sociais, incluindo a Associação Nacional dos Empregados Fiscais (Anef), o Colégio de Professores, profissionais de saúde pública, funcionários portuários e aeroportuários.
Cobre
A Confederação Nacional de Cobre, que reúne trabalhadores terceirizados da mineração, também aderiu à chamada.
A empresa estatal Codelco, a maior produtora de cobre do mundo, operava normalmente, embora alguns incidentes tenham ocorrido no caminho para suas instalações no norte do país, confirmou um porta-voz à AFP.
Com quase um terço da oferta global, equivalente a cerca de 5,6 milhões de toneladas produzidas por ano, o Chile é o principal produtor mundial de cobre.
























