Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Milhares de chilenos foram às ruas de diversas cidade do país nesta terça-feira (29/10) no 9º dia consecutivo de protestos contra o governo do presidente Sebastián Piñera.

Segundo a Intendência da Região Metropolitana chilena, por volta das 19h havia mais de 10 mil pessoas na Plaza Baquedano. Ainda foram registrados diversos focos de incêndio em Santiago. O Corpo de bombeiros da cidade atendeu ocorrências nas regiões de Santa Lucia e Agustinas.

A concentração de manifestantes na Plaza Italia, ponto de encontro tradicional das manifestações, começou às 17h. Por sua vez, o Metrô da capital fechou quatro estações da linha 1/vermelha – a principal da cidade – por conta das marchas que tomavam as ruas do entorno. O Metrô ainda anunciou que para esta quarta-feira (30/10), as operações começarão às 7h da manhã e irão até às 20h, três horas mais cedo do que o habitual.


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Pela manhã, trabalhadores do setor de educação primária e da saúde se manifestaram por melhorias nas áreas. Os manifestantes se reuniram na Plaza Italia, em Santiago, capital do país. Segundo a emissora teleSur, forças policiais usaram forte repressão contra a mobilização.

Segundo o jornal La Tercera, os manifestantes caminharam até a estação Baquedano. Na mesma região, na Plaza Baquedano, a Avenida Alameda teve que ser fechada em alguns trechos por conta das manifestações que estavam acontecendo no local.

Organizações sindicais e movimentos populares convocaram uma nova greve geral no país para esta quarta-feira

Reprodução

Organizações sindicais e movimentos populares convocaram uma nova greve geral no país para esta quarta-feira

De acordo com a emissora Tele13, policias prederam manifestantes no centro de Santiago e alguns carabineros (polícia militar chilena) tentaram impedir que as pessoas se aproximassem do Palácio La Moneda, sede do governo.

Greve Geral

Organizações e movimentos sociais anunciaram nesta terça-feira uma nova greve geral no Chile. A paralisação está programada para esta quarta-feira (30/10).

A Unidade Social, que reúne mais de 50 movimento populares, afirmou que a mobilização é uma “forma de apoiar as manifestações sociais e as demandas do povo chileno”. 

A frente de movimentos populares ainda escreveu dez pontos que reivindicam melhorias do governo à sociedade, e também  que é necessário que se abra uma Assembleia Constituinte a fim de que seja discutido um novo “Pacto Social”.

Novos ministros

Na segunda-feira (28/10), Piñera anunciou a troca de oito ministros como uma reforma ministerial. No entanto, a reformulação nos ministérios não parou as manifestações no país. 

Ainda na segunda-feira, chileno foram às ruas para marchar contra o presidente e seu governo neoliberal. Os protestos que acontecem há duas semanas e reuniu na última sexta-feira (25/10) 1,2 milhão de pessoas na região central de Santiago.