Mais e mais vozes estão surgindo para denunciar as violações dos direitos humanos que se multiplicaram, especialmente durante o período de Estado de emergência. Uma missão da ONU está no local.
A advogada Bárbara Sepúlveda, diretora da Abofem, uma associação de advogados de mulheres, está registrando cada vez mais queixas de mulheres vítimas de violência sexual.
FORTALEÇA O JORNALISMO INDEPENDENTE: ASSINE OPERA MUNDI
“Obrigadas a se despirem”
“A violência sexual e política que testemunhamos refere-se principalmente a forçá-las a tirarem a roupa, apesar de padrões internacionais ou protocolos nacionais proibirem. As mulheres não podem ser despidas em uma delegacia de polícia ou num quartel”, denuncia a advogada.
“Também recebemos denúncias de estupro, agressão sexual, abuso sexual e ameaças de estupro. Essas mulheres, quando forçadas a se despir, são obrigadas a se agacharem, a fazerem flexão repetidamente, por um longo tempo. Existem até casos de mulheres que menstruam e são apalpadas; tocam nos seios, no corpo e até nos órgãos genitais, o que é um crime de agressão sexual.”
























