Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou nesta segunda-feira (17/11) apoio ao lançamento de ataques contra o México com objetivo de “parar as drogas”. A declaração ocorre em meio às crescentes ameaças no Caribe e contra a Venezuela sob o suposto objetivo de interromper o tráfico para o território norte-americano.

Ao ser questionado por repórteres no Salão Oval da Casa Branca sobre a possibilidade da ofensiva, o mandatário republicano respondeu: “Por mim, ok, faremos o que for preciso para parar as drogas”.

Trump acrescentou que este não é um plano dos EUA, mas que “teria orgulho de fazer”.

Na entrevista, o presidente disse ainda que gostaria de “acabar com os laboratórios de produção de cocaína na Colômbia”. Contudo, não fez nenhum anúncio sobre ação militar direta no país presidido por Gustavo Petro.

Contexto

O governo Trump anunciou, no começo de setembro, o deslocamento de militares norte-americanos para a região do Caribe, próxima à costa da Venezuela, para combater o narcotráfico. As forças dos EUA também atuam no Oceano Pacífico, em áreas próximas do continente sul-americano.

Venezuela denuncia que petróleo é motivo para interferência de Trump no país
Official White House Photo by Joyce N. Boghosian

Com o destacamento das tropas, Washington efetuou 21 ataques contra navios que supostamente transportavam narcóticos, sem apresentar provas. Pelo menos 83 pessoas morreram nesses ataques no Caribe e no Pacífico.

Em meio à atuação das forças dos EUA no Caribe e no Pacífico, três países são considerados alvos preferenciais do governo Trump inicialmente: Venezuela, Colômbia e México. Os presidentes das nações têm uma posição política de esquerda, ou progressista, e fazem firme oposição ao unilateralismo dos EUA na política e na economia global.

No caso de Maduro, os EUA anunciaram uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação do líder venezuelano.

Por sua vez, a Venezuela denuncia que o petróleo é um forte motivo para a tentativa de interferência de Trump no país.

(*) Com Brasil247